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nota: este tema foi inicialmente abordado numa newsletter, não estranhes por isso se sentires que já o leste algures 😉

Há pouco tempo andava a fazer pesquisas no Google acerca de empreendedorismo e esta foi uma das expressões-chave mais pesquisadas:

“Quero empreender mas não sei o que fazer”

Não resisti a ver os resultados da pesquisa: cerca de 5 080 000!!

Impressionante, não é?

Curiosamente o artigo que escrevi no blogue há uns tempos – Empreendedorismo: origem, definição e tipologias – também subiu no ranking de pesquisas do último mês.

Parece que o empreendedorismo está novamente na moda.

Mas o que será que está por trás desta vontade de empreender?

  • Será que as pessoas querem criar o seu próprio negócio porque já não se identificam com o trabalho que fazem?
  • Porque querem tirar da gaveta aquele desejo antigo de trabalhar por conta própria?
  • Ou será que procuram uma nova forma de trabalhar, sem depender de um contexto corporativo, com liberdade geográfica e de horários?


Eu diria que, mais do que saber em que se quer empreender, é importante questionar o “porquê”.

Qual é o motivo que está por trás dessa vontade.

Eu acredito que o empreendedorismo vai muito além de criar um negócio ou uma empresa.

Empreender é uma atitude.

Uma forma de encarar as oportunidades e os desafios, arregaçar as mangas, procurar soluções, reinventar situações profissionais e praticar o “desenrascanço” tão típico do português.

Não se esgota no ato de ter uma nova visão ou de criação de um novo projeto.

Depois de 2 anos de pandemia em que tivemos tempo para refletir sobre aquilo que esperamos da vida profissional e da forma como queremos trabalhar, as pessoas estão agora mais despertas para outras necessidades e outros valores.

Talvez aquilo que muitos procuram ao empreender – ter mais tempo para si, para as suas famílias, trabalhar a partir de onde quiserem – possa ser alcançado através de outras formas de trabalhar: ser freelancer ou trabalhar por projetos, são duas possibilidades.

Inclusive, um estudo da consultora Boston Consulting Group revelou que os freelancers digitais representam uma das maiores tendências do futuro do trabalho.

Enquanto que, em Portugal, o freelancer ainda é visto como o trabalhador precário que trabalha a recibos verdes e que vai fazendo biscates, em outros países esta é apenas uma forma diferente de trabalhar.

Um modelo que pode proporcionar a tal liberdade de horários e liberdade geográfica que tantos ambicionam, dependendo claro, da sua atividade.

Então, deixo para reflexão: o que será mais útil, começar por explorar em que se quer em empreender ou, porque se quer empreender?

Seguimos juntos!

Créditos da imagem: Foto de Teona Swift
 

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